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CPMF: nenhum dos 31 deputados gaúchos defende recriação de imposto

Pelo menos cinco se mostraram indecisos e três preferiram não se posicionar agora sobre o tema
CPMF: nenhum dos 31 deputados gaúchos defende recriação de imposto

Em meio à intenção, anunciada pelo governo e desmentida hoje pelo presidente Jair Bolsonaro, de criar, em meio à reforma tributária, um imposto nos moldes da extinta CPMF, a bancada gaúcha na Câmara Federal, composta de 31 deputados, se posicionou, majoritariamente, contra a proposta, em estudo no Ministério da Economia. Após as reportagens da Rádio Guaíba e do Correio do Povo consultarem um a um os parlamentares, nenhum deu amparo à iniciativa. Dos 31 deputados, 23 garantiram votar contra o texto, cinco se mostraram indecisos e três deixaram em aberto. A negativa massiva conta, inclusive, com deputados do PSL, do presidente da República.

Embora a maioria tenha se posicionado de forma categórica e sucinta contra o retorno da taxação de operações financeiras, alguns representantes da bancada gaúcha manifestaram argumentos diferentes. Enquanto Nereu Crispim (PSL) apresentou condicionantes para aprovar a matéria, o líder da bancada do PT na Câmara, Paulo Pimenta, pretende ouvir os colegas de partido antes de materializar a posição da legenda. Já Pedro Westphalen (PP) não quis definir uma posição. “Não há indecisão nenhuma, a gente não sabe do que se trata o projeto, mas eu sou contra qualquer novo imposto”, declarou, alertando que é preciso saber, também, que setores devem ser desonerados, em contrapartida.

 

A controvérsia em torno da CPMF é tamanha no núcleo duro do governo que o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, deixou cargo, nesta quarta. A saída dele foi confirmada pelo Ministério da Economia após a divulgação da chamada “nova CPMF” pela Receita. Pelo Twitter, Bolsonaro confirmou que não há decisão sobre recriar o imposto e que essa foi a razão da saída de Cintra.

Fonte(s): Correio do Povo

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