O zagueiro Pedro Geromel afirmou nesta segunda-feira que o Grêmio não pretende entrar em campo na quarta-feira, na Arena, para garantir um empate, resultado suficiente para classificar o clube para as oitavas de final. Além disso, o defensor lembrou que a equipe foi desacreditada no começo da Libertadores com resultados inesperados e que chega a última rodada da fase de grupos com todas as condições de classificar. Por isso, garante foco em avançar na competição sul-americana e repetir a recuperação no Brasileirão.
“Estamos bem conscientes da importância desse jogo e não vamos usar o regulamento. Vamos entrar para ganhar”, afirmou ele, no dia seguinte à derrota de virada para o Fluminense, em casa. “Espero que quarta-feira a gente dê a volta e garanta a classificação. E, no Brasileiro, consigamos repetir o que estamos fazendo na Libertadores. Falavam que a gente estava eliminado e não tinha mais chances, mas vamos para o último jogo podendo empatar ou vencer”, ressaltou.
Sobre a derrota dos companheiros para o Fluminense, por 5 a 4, Geromel lamentou os lances capitais que modificaram o jogo e favoreceram a equipe carioca. “Vacilamos em algumas questões, mas temos um grupo bem experiente e sabemos que deixamos de fazer algumas coisas, que não acostumamos deixar de fazer. Tomamos os gols que também não costumamos sofrer. Fomos a melhor defesa do Gauchão e, nos últimos quatro anos, estivemos entre as primeiras quatro defesas do Brasileirão”, destacou.
Na coletiva após o treino no CT Luiz Carvalho, o zagueiro garantiu que está preparado para voltar a formar dupla com Kannemann. “Depois que eu voltei de uma lesãozinha, tive uma sequência de oito jogos seguidos e o pessoal da fisiologia passou que eu e o Kannemann tínhamos que descansar, um em cada jogo. Optamos por esse revezamento, mas estou 100%”, revelou.
O Grêmio encerra a preparação para enfrentar a Universidad Católica, do Chile, com uma atividade às 15h30min, de terça-feira, no CT Luiz Carvalho. O jogo contra os chilenos está marcado para quarta-feira, às 19h15min.
Fonte(s): Correio do Povo
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