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Eronita Ribeiro

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Governo pede que Congresso decrete calamidade por coronavírus

Pedido prevê a necessidade de aumentar os gastos públicos para
Governo pede que Congresso decrete calamidade por coronavírus

O governo federal pediu nesta terça-feira que o Congresso Nacional decrete calamidade pública até o dia 31 de dezembro deste ano devido à necessidade do "monitoramento permanente da pandemia Covid-19". Na solicitação, o Planalto cita a necessidade de aumentar os gastos públicos para "proteger a saúde e os empregos dos brasileiros".

Caso seja acatado pelo Legislativo, o estado de calamidade pública dispensa a União do atingimento da meta de resultado fiscal prevista na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). "O Governo Federal reafirma seu compromisso com as reformas estruturais necessárias para a transformação do Estado brasileiro, para manutenção do teto de gastos como âncora de um regime fiscal que assegure a confiança e os investimentos para recuperação de nossa dinâmica de crescimento sustentável", finaliza o pedido.

 
Mais cedo, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que autoriza os gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) a utilizar saldos de ações em saúde para o combate à pandemia de coronavírus. O texto ainda deve ser apreciado pelo Senado para começar a valer.

Leia na íntegra a nota encaminhada ao Congresso:

"Em virtude do monitoramento permanente da pandemia Covid-19, da necessidade de elevação dos gastos públicos para proteger a saúde e os empregos dos brasileiros e da perspectiva de queda de arrecadação, o Governo Federal solicitará ao Congresso Nacional o reconhecimento de Estado de Calamidade Pública. A medida terá efeito até 31 de dezembro de 2020.

O reconhecimento do estado de calamidade pública tem suporte no disposto no art. 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) o qual dispensa a União do atingimento da meta de resultado fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e, em consequência, da limitação de empenho prevista na LRF.

O Governo Federal reafirma seu compromisso com as reformas estruturais necessárias para a transformação do Estado brasileiro, para manutenção do teto de gastos como âncora de um regime fiscal que assegure a confiança e os investimentos para recuperação de nossa dinâmica de crescimento sustentável.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República"

Fonte(s): Correio do Povo

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