Um dia após comunicar a dispensa de sete funcionários do departamento de futebol, o Grêmio anunciou via redes sociais um acordo com Diego Tardelli para encerrar o contrato. Com a saída do atacante, o Tricolor deve buscar mais um jogador, conforme promessa do presidente Romildo Bolzan Júnior em entrevista a Rádio Guaíba. Tardelli marcou sete gols em 42 jogos oficiais pelo Grêmio em 2019.
Na metade de julho, o presidente Romildo Bolzan concedeu entrevista cobrando um posicionamento de Tardelli sobre o desejo de permanecer no Grêmio. “O clube fez tudo que podia ser feito, agora, o atleta precisa dar a resposta, dizer que quer ficar", enfatizou o dirigente.
Após três jogos em junho, o atacante voltou a ser convocado para jogos nas quartas de final da Copa do Brasil contra o Bahia, no dia 17 de julho, porém, não foi utilizado. Dois jogos depois marcou contra o Libertad, pela Libertadores, e voltou a atuar com normalidade, apesar das cobranças de parte da imprensa e da torcida seguirem sobre o jogador.
Em setembro, Diego Tardelli admitiu que uma proposta da China fez com que ele pensasse em deixar o Grêmio. Entretanto, ressaltou que “não queria deixar a oportunidade de atuar no Tricolor passar”. “Valeu a pena ter ficado. Minha família foi fundamental para isso. Deixei para trás todas essas coisas e sigo tranquilo e realizado aqui”, assegurou o atacante.
Com o término da temporada, a possibilidade do jogador deixar o clube, que vinha se aproximando com o passar dos meses, aumentou com a expulsão contra o Athletico-PR, na penúltima rodada do Brasileiro, e a multa que recebeu. A possibilidade ficou clara quando os companheiros participaram de uma festa e cantaram o “fica, Diego”.
Na última semana, em entrevista ao repórter Bruno Ravazzolli, da Rádio Guaíba, o presidente Romildo Bolzan Júnior deixou claro que o clube só poderia contratar outro atleta para o setor se André ou Tardelli deixassem o clube, justamente por conta dos altos valores contratuais. Com o rompimento de vínculo, o Grêmio deve ampliar as buscas no mercado para reforçar o ataque.
Fonte(s): Correio do Povo
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