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Leite e secretários de saúde pressionam governo federal a incorporar vacina contra Covid-1

Leite e secretários de saúde pressionam governo federal a incorporar vacina contra Covid-19
Leite e secretários de saúde pressionam governo federal a incorporar vacina contra Covid-1

Em meio às discussões sobre o cronograma de vacinação contra a Covid-19, o governo gaúcho e entidades da Saúde vão pressionar o Ministério da Saúde a incorporar ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) todas as vacinas com eficácia e segurança reconhecidas contra o coronavírus. A expectativa das autoridades de saúde e secretários estaduais é de que o governo federal faça a aquisição das vacinas cuja eficácia seja comprovada. Nesta segunda-feira, o governador Eduardo Leite voltou a tratar do tema por telefone com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na terça-feira, o assunto será pauta da reunião virtual do Ministério com o Fórum dos Governadores.

Após anúncio do governador de São Paulo, João Doria, de que 4 milhões de doses da Coronavac serão disponibilizadas a oito estados, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) descartou, por ora, a aquisição da vacina desenvolvida pela biotech chinesa Sinovac e que será produzida pelo Instituto Butantan. A secretária da Saúde, Arita Bergmann, critica a falta de coordenação do Ministério e destaca que o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também cobram posição do governo federal. "O governo do RS ainda está apostando que o Ministério da Saúde assuma a coordenação nacional do programa de imunização", frisa.

 

Arita lembra que cabe ao Ministério da Saúde o papel de fazer aquisição de todas as vacinas e reforça que o governo federal já anunciou preferência pela vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e comercializada pela farmacêutica AstraZeneca. "A posição dos secretários de Saúde é de que o Ministério compre as vacinas que tiverem no mercado já validadas. Inclusive a vacina produzida pelo Butantan", observa. Com isso, o Palácio Piratini ainda tem esperança de obter as vacinas via governo federal. "Estamos aguardando, até porque comprar vacinas têm custos. Em média, cada vacina custa dez dólares (R$ 51)", afirma.

 

Conforme Arita, a previsão inicial é de que no primeiro trimestre de 2021 o Ministério "trabalhe com 30 milhões de doses" destinadas aos grupos prioritários. "Está na hora do Brasil tomar essa posição. Se não houver posição do Ministério pela distribuição, vamos avaliar a possibilidade (de compra). Mas não no presente momento, continuamos acreditando que o governo federal vá fazer distribuição baseado em avaliação", afirma. "Seria importante não só a compra (da vacina) pelo Ministério como também que faça organização, planificação, e coordenação da vacinação Covid-19 no país, porque isso envolve vários pontos para poder fazer chegar na Unidade Básica e ser aplicada no usuário", alerta.

Sobre o aumento das internações no Estado, Arita apela para que a população reforce os cuidados para evitar a transmissão do novo coronavírus e alerta para a capacidade limitada do RS para abertura de novos leitos de UTI. "Ampliamos em 102% a rede e nesse momento temos dificuldade. Embora tenhamos programação de abertura de novos leitos de UTI, temos limite de recursos humanos, de equipamentos, de conseguir bombas de infusão, de equipe. Se a população não se cuidar poderemos ter falta de leitos de UTI no RS. Temos que conter a velocidade do vírus da forma como ele está hoje", destaca. Nesta segunda, o governo confirmou a reabertura de 190 leitos de UTI em sete macrorregiões.

 

Associações cobram governo gaúcho

Representantes das 27 Associações Regionais também se reuniram com o governador nesta s e aproveitaram para cobrar providências do governo do Estado em relação às vacinas contra a covid-19 no Rio Grande do Sul. O presidente da Famurs, Maneco Hassen, afirmou que na quinta-feira (10), a Famurs e prefeitos da Região Metropolitana de Porto Alegre viajarão a São Paulo para alinhavar, junto ao Instituto Butantan, um acordo que permita a compra de doses da vacina CoronaVac, que está sendo produzido pela entidade, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Fonte(s): Correio do Povo

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