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Liderança de Bruno colocada à prova na seleção brasileira de vôlei

Era na pressão e com o peso de ser o filho do técnico que jogava melhor
Liderança de Bruno colocada à prova na seleção brasileira de vôlei

O Bruno que jogou a VNL não foi nem sombra daquele levantador campeão olímpico há dois anos sob comando de Bernardinho no Rio de Janeiro.

 Passou muito longe.

Mas não é isso que chama atenção até porque o jogador sempre viveu altos e baixos na carreira. Para muitos inclusive ele não teria bola para ser titular da seleção, o que uma grande parte contesta e discorda.

Fato é que Bruno não é unanimidade.

Nunca foi.

Nunca será.

Só que o rendimento dele na VNL deixou muito a desejar. Bruno chegou a ser substituído, troca simples, por William em vários jogos.

Tem moral, força política e é tido como um dos intocáveis. Lidera o chamado ‘Senado’.

A saída conturbada do Modena (assinou com o Lube antes da temporada terminar depois de brigar com o técnico) parece ter mexido com o emocional dele. Bruno era ídolo na cidade e saiu em tese pela porta dos fundos.

Tentou voltar e não conseguiu.

Direito dele.

A queda de Bruno nos remete a cogitar que, diferente do que as evidências apontavam, trabalhar com o pai fazia muito bem ao jogador.

Coincidência ou não, desde que Bernardinho saiu da seleção Bruno nunca mais foi o mesmo. Era na pressão e com o peso de ser o filho do técnico que jogava melhor.

O que poderia fazer bem ao levantador e tirá-lo de uma possível zona de conforto seria uma sombra de verdade. Renan não deixa e William não é exatamente o cara. Não tem perfil e se contenta claramente com a posição que ocupa.

Rapha incomodava mais. Thiaguinho no futuro.

Bruno, diga-se de passagem, atingiu esse estágio por mérito próprio. É talentoso e não precisa provar nada.

Justamente por isso deveria repensar suas atitudes e estar motivado para tentar recuperar o título mundial que escapou das mãos da seleção em 2014 na Polônia.

Mas não.

Bruno dá a sensação de estar cansado.

Mentalmente e fisicamente. Os erros cometidos no jogo contra os Estados Unidos e a Rússia são atípicos por mais que o levantador não seja tão preciso assim como muitos acreditam.

A estratégia errada da comissão técnica atual atingiu em cheio o jogador.

O maior exemplo vem da Rússia que foi campeã da VNL com o Kovalev, terceiro levantador, em quadra. Grankin e Butko, primeiro e segundo em tese, ganharam descanso e chegarão inteiros ao mundial.

Mas para isso é preciso testar. Correr risco e abrir espaço.

Nesse caso a seleção brasileira não é mais indicada.

Fonte(s): Estadão

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