O Mais Milho deste sábado visitou a Associação dos Produtores de Sementes do Estado de Mato Grosso (Aprosmat), em Rondonópolis (MT). Além de ser um dos maiores do Brasil em número de amostras, o laboratório da entidade trabalha com todas as culturas de produtores associados e não associados.
“Nós estamos investindo e ampliando nossa gama de serviços. Já somos membros da Associação Internacional de Ensaios de Semente (Ista) e caminhamos para conquistar a emissão internacional de análises de sementes feita em laboratório”, afirma o presidente da Aprosmat, Gutemberg Silveira.
Segundo Gutemberg, o principal desafio para quem planta sementes no Brasil são os custos altos, que dificultam a permanência do sementeiro na atividade. “O que onera muito é o que vem agregado. O produtor recebe uma pequena parte daquilo que ele vende. O resto é tecnologia que acompanha a cultivar que ele está vendendo”, diz.
Exigências
A Aprosmat tem uma regra que vale como um acordo interno. O produtor rural só pode entregar sementes com uma germinação acima de 85%, e a meta é atingir logo os 90% de germinação.
“São 22 padrões de qualidade a que o produtor rural tem de estar atento. Aqui, na Aprosmat, além de serem feitos todos esses testes, nós damos suporte fazendo uma pré-análise para ter a certeza de que o campo está apto a produzir sementes”, conta a diretora executiva da associação, Andrea Bernabe.
O gerente comercial Jefferson Aroni, da sementeira Jotabasso, afirma que utilizar a estrutura da Aprosmat gera uma segurança muito grande. “A qualidade está muito boa, temos feito várias análises e testes com resultados satisfatórios”, diz.
Um dos segredos da sementeira é o planejamento, que começa mais de um ano antes da produção de sementes com a escolha dos materiais e os cuidados com o plantio. Após a colheita, é realizada uma bateria de análises na unidade de beneficiamento e depois vai para armazenagem.
“Quanto mais tempo a semente permanecer com temperaturas baixas e controladas, mais longo será o período em que mantém a condição de germinação e vigor”, afirma Aroni.
Fonte(s): Canal Rural
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