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Milton Vieira

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Rio Grande do Sul terá inverno mais frio e menos chuvoso que o habitual

Rio Grande do Sul terá inverno mais frio e menos chuvoso que o habitual
Rio Grande do Sul terá inverno mais frio e menos chuvoso que o habitual

O inverno começou à 0h32min desta segunda-feira e a estação promete ser mais fria que a média dos últimos anos no Rio Grande do Sul, segundo a análise da MetSul. Além disso, o período terá menos chuvas do que o habitual em solo gaúcho. Este é o cenário dos próximos meses no Estado. 

A estação teve início com o Oceano Pacífico Equatorial sem El Niño ou La Niña. O quadro atual é de neutralidade absoluta, com anomalias de temperatura da superfície do mar de 0,0ºC tanto no Pacífico Leste (região Niño 1+2) como no Pacífico Central (Niño 3.4). Para o decorrer do inverno, a tendência é de continuidade desta condição neutra.  

O inverno marca o período mais frio do ano no Rio Grande do Sul. As jornadas mais frias costumam ocorrer sob influência de ciclones extratropicais intensos no Atlântico Sul e que são responsáveis por impulsionar massas de ar muito gelado para o Estado. Quando o frio está acompanhado de um ciclone potente, é comum os gaúchos terem o vento Minuano, sensação térmica negativa, minimas muito baixas, geada ampla e, em alguns casos, neve. Ocorre que mesmo durante o inverno são normais os dias com calor em qualquer mês da estação, especialmente durante agosto e setembro. E em 2021 não será diferente. 

Transição com temporais 

A transição de períodos amenos ou quentes para frios pode se dar bruscamente com alto risco de temporais com vento forte e granizo, especialmente se estiver presente um fenômeno conhecido como corrente de jato de baixos níveis, que traz ar quente e vento Norte com forte intensidade antecedendo a chuva e os temporais. Essas correntes de vento quente a cerca de 1.500 metros de altitude são comuns horas antes da chegada de frente fria intensa associada a um grande ciclone e podem trazer temperatura muito alta mesmo à noite. 

Em todos os anos, este tipo de cenário pode ser verificado e, nos casos mais extremos, pode ocorrer a formação de tornados. Os meses de agosto e setembro reservam uma maior incidência de ar quente e, portanto, formam o período em que há maior risco de temporais e até mesmo tempestades de granizo ou vendavais. Isso pode ser estendido até a primavera. 

Fonte(s): Correio do Povo

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