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Milton Vieira

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Bastidores da nova indignação tricolor vão do gramado às redes sociais

Manifestações dentro e fora de campo mobilizam o Grêmio para voltar à CBF e protestar contra arbitragem da derrota para o Bragantino pelo Ca
Bastidores da nova indignação tricolor vão do gramado às redes sociais
JOISEL AMARAL/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO/CP

A não ser que haja uma mudança de ideia, é na figura de dois funcionários, e não de agentes políticos do clube, que o Grêmio aposta suas fichas para ser de fato ouvido na CBF depois dos acontecimentos de repercussão nacional envolvendo a arbitragem na derrota para o Bragantino.

 

Na rápida entrevista do diretor de futebol que o torcedor pôde saber quem deverá ser escolhido para ir ao Rio de Janeiro e protestar em nome da instituição: Luis Vagner Vivian e Luiz Felipe Scolari.

Como o vice de futebol Alexandre Rossato não estava na viagem a Santos e Bragança Paulista e o presidente Alberto Guerra preferiu não se manifestarGuto Peixoto foi a voz da instituição. Mostrou um tom só abaixo da indignação de quem começou e terminou a noite com a braçadeira de capitão: Kannemann expulso e Marlon o personagem do pênalti aos 55 do segundo tempo.

Antes de a bola rolar, a imprensa foi avisada de que, como o voo de volta decolaria às 23h30min de Guarulhos, as entrevistas pós-jogo seriam rápidas. Os repórteres só ficaram surpresos quando ao invés de aparecer Mano Menezes, foi um dirigente a falar.

Guto se posicionou minutos depois da fala mais veemente da noite. “O Grêmio está sendo roubado desde que começou o campeonato. Esse pênalti que foi marcado é uma baixaria. A bola desvia no meu peito e foi para fora. (...) A expulsão do Kannemann, ele marca uma jogada que não existe e expulsa porque ele já está bravo com ele do jogo passado”, revelou Marlon em uma entrevista que viralizou nas redes sociais durante todo o fim de semana.

Ao defender o jogador, o dirigente também se mostrou precavido. Evitou falar em “roubo”, mas não poupou críticas ao juiz e a quem o escalou. Ao contrário, os perfis institucionais tiveram menos cuidado.

 

“Árbitro 1 x 0 Grêmio”, foi a postagem do clube no X, antigo Twitter. “Ou estamos diante de uma coincidência bastante incomum ou nos darão o direito de achar que há alguma predisposição nas análises dos nossos jogos”, diz um trecho da nota gremista no Instagram.

Questionado sobre a autoria das postagens e se elas tiveram ciência da pasta do futebol, Eurico Meira, executivo de comunicação respondeu: “O conteúdo é resultado do olhar de muitas pessoas. As publicações refletem a posição do Clube”.

Guto garantiu que o Grêmio irá à CBF e, se for o caso, vai reivindicar o veto de árbitros. E que essas ações ocorrerão antes do próximo jogo, que é contra o São Paulo, no dia 16. Até lá, talvez o clube reveja a estratégia.

Em entrevista à Rádio Guaíba, o ex-presidente Paulo Odone foi enfático: "O Grêmio precisa tomar uma atitude forte contra essa enxurrada de erros. A imposição política na CBF tem que ser enérgica".

 

Fonte(s): Correio do Povo

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