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Câmeras corporais começam a ser testadas por forças policiais do RS

Departamento de Informática da Brigada Militar iniciou, nesta quarta (29), avaliações da tecnologia que deve ser acoplada nos coletes de age
Câmeras corporais começam a ser testadas por forças policiais do RS

As forças policiais do Rio Grande do Sul iniciaram, nesta quarta-feira (29), o período de testes de câmeras corporais que vão ser acopladas aos uniformes de agentes da Polícia Civil e da Brigada Militar (BM). Segundo o Departamento de Informática da BM, responsável por monitorar o processo, caso a tecnologia seja aprovada, está prevista a contratação de 1,1 mil equipamentos.

O governo do RS informou que essa etapa experimental pode ser prolongada até 5 de dezembro.

"Essa fase a gente faz testes de bancada, que têm o objetivo de verificar se os quesitos que especificamos nos termos da licitação cumprem nossas necessidades. Ou seja, se a solução que estamos contratando, como um todo – equipamentos, computadores, software de gestão das gravações e imagens –, atendem as nossas necessidades táticas e operacionais", explica o coronel Alex Severo, diretor do Departamento de Informática da BM.
 

Do total de equipamentos previstos para implementação, 1 mil devem ser usados nas fardas da Brigada Militar, com atuação em Porto Alegre e na Região Metropolitana da Capital, e os outros 100 equipamentos devem ser destinados aos agentes da Polícia Civil, principalmente, aos que atuam em delegacias de homicídios.

A avaliação técnica é feita com os equipamentos fornecidos pela Motorola, empresa vencedora da licitação concluída em maio deste ano. Para os experimentos nas fardas, a companhia ofereceu cinco exemplares dos sistemas que registram as atuações policiais.

Com a implementação das câmeras, a Brigada Militar espera ampliar a transparência do trabalho dos policias em campo.

Em São Paulo, após uso de câmeras acopladas ao uniforme dos policiais, entre 2020 e 2022, o índice de letalidade caiu ao menor patamar da história. Em Santa Catarina, o sistema foi implementado há cinco anos.

 

 

Como funciona

 

O funcionamento se dá a partir do momento em que o policial começa a trabalhar e retira o equipamento da base. A câmera grava tudo, sem a possibilidade de ser desligada.

Ao longo de 2022, testes foram realizados com câmeras corporais em agentes do Litoral Norte do estado. Conforme o comandante do CRPO Litoral à época, coronel Leandro Oliveira da Luz, a tecnologia "proporciona transparência às ações do policiamento em favor da sociedade e do próprio policial".

Em dezembro de 2021, um projeto de lei que previa a instalação de câmeras em uniformes de policiais foi negado pela Assembleia Legislativa por 29 votos contrários e 16 a favor.

Fonte(s): G1

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