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Coronavírus: demanda por carne bovina se retrai e preço do boi recua

Confira o relatório completo da Cogo – Inteligência em Agronegócio sobre os impactos da covid-19 no mercado de commodities agrícolas
Coronavírus: demanda por carne bovina se retrai e preço do boi recua

A indústria de carne já sente os reflexos da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus no Brasil. De acordo com a consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio, as vendas de proteína bovina, principalmente de cortes nobres, recuaram.

 

“Por causa da redução no consumo, três plantas frigoríficas de Mato Grosso do Sul entraram em férias coletivas na semana passada e, no total, já são 11 plantas paralisadas em todo o país”, diz, em relatório divulgado nesta segunda-feira, 6.

Segundo a consultoria, o cenário reflete o fechamento de restaurantes, bares e hotéis. “O consumo [de carne bovina] atual tem dependido, majoritariamente, do que é comprado pelo cliente doméstico”, informa.

Com a baixa nas carnes, entre 30 de março e 6 de abril, houve desvalorização do preço da arroba do boi ao produtor em 1,3%, diz a Cogo.

 

Insumos para alimentação

O alto preço do milho e do farelo de soja tem preocupado pecuaristas. Em 2020, o cereal já acumula valorização de 18,3% no mercado interno. “Se a tendência de alta dos insumos para alimentação animal for mantida, os produtores podem sofrer com margens negativas e perda de competitividade”, diz a consultoria.

Outras carnes

Para os segmentos de avicultura de corte e suinocultura, os produtos congelados continuam com alta demanda e percebe-se uma pequena recuperação do mercado de resfriados, mas que ainda não foi suficiente para elevar o preço do frango vivo pago ao produtor independente, segundo a Cogo – Inteligência em Agronegócio.

“O produtor independente e os pequenos frigoríficos de aves ainda sentem o reflexo da queda de consumo no food service, que resultou na desvalorização do frango vivo acumulada em 10% nos últimos sete dias”, informa.

Já os suinocultores independentes estão buscando novas formas de organização coletiva para comercializar a produção, já que as integradoras diminuíram as compras de animais desses produtores em 70%, dando preferência aos produtores integrados. “O preço pago pelo suíno vivo a esses produtores caiu em todas as regiões nos últimos sete dias, variando de -5,2% em Mato Grosso a -15,4% em Minas Gerais”, diz.

 

Confira em primeira mão o relatório dos impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no setor agropecuário, elaborado pela consultoria. Navegue deslizando para o lado!

Fonte(s): Canal Rural

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